Entenda o que é SaaS (Software as a Service)
O modelo SaaS
Com o intuito de aumentar a produtividade e ir ao encontro de novas tendências, empresas se sentem obrigadas a comprarem e atualizarem seus softwares e aplicativos. Porém, nem sempre o resultado é o esperado e o que era um retorno garantido acaba apenas consumindo recursos da organização.
Ao invés de adquirir softwares proprietários e arcar com diversas atualizações e novas licenças, as organizações contam, no momento, com uma solução muito mais simples: a computação em nuvem.
Neste caso, ela se apresenta como um software ou aplicativo acessível por qualquer dispositivo compatível que possua conexão à internet.
Este modelo de serviço chama-se SaaS (Software as a Service). É um termo utilizado desde os anos 90, também conhecido como “web service” e é uma das três grandes classes de serviços ofertadas pela computação em nuvem (SaaS, PaaS e IaaS).
Entendendo o SaaS
O SaaS representa o topo da pirâmide de serviços da computação em nuvem, onde a plataforma e a infraestrutura ainda são controladas pelo provedor. Isto quer dizer que por não necessitar de desenvolvedores, o departamento de TI pode ser reduzido, mas não extinto, como veremos em breve.
Nesta modalidade o consumidor tem acesso apenas ao software ou aplicativo por meio de um navegador, estando impossibilitado de fazer alterações mais profundas. Exemplos clássicos de SaaS são o e-mail e serviços de streaming de música, como o Spotify.
Contudo, o SaaS não é indicado para empresas que possuam situações críticas que demandem decisões em tempo real, como controle de voo ou medicação, por exemplo, uma vez que a falha na conectividade pode causar atrasos na comunicação entre usuário e provedor.
Benefícios do Software as a Service
Optar pela utilização deste modelo pode trazer diversas vantagens financeiras e tecnológicas às organizações, ao pagar pelo tempo de uso de um software, que possui escalabilidade relativa à demanda e manutenção garantidas pelo próprio provedor do serviço.
É ainda responsabilidade do provedor manter redundâncias em backups e transparência na manipulação de dados sigilos para com a empresa.
Além disso, colaboradores podem acessar os recursos do software de qualquer dispositivo com internet, aumentando a produtividade.
Entretanto, a empresa ainda necessita de pessoal capacitado para manter a segurança no que diz respeito aos dispositivos móveis utilizados para acessar o SaaS e também para uma boa comunicação entre a empresa e o provedor de nuvem durante a resolução de eventuais problemas.
Custos e preocupações associados à migração para a nuvem
Como a conectividade é extremamente importante, a empresa deve possuir uma conexão à internet de alta velocidade e confiável. É possível que seja necessário contratar um serviço de banda larga com alta taxa de upload.
A boa notícia é que os custos com servidores são indiretamente repassados ao provedor do serviço, economizando assim ambiente físico e hardware na empresa. Contudo, a equipe de TI deve possuir os recursos necessários para garantir a segurança dos dados e a conectividade da empresa, como mencionado anteriormente.
O cálculo do preço final (ou mensalidade) de aquisição do serviço é baseado geralmente no número de usuários, tempo de uso, execução do programa, taxa de transferência, quantidade/duração dos dados armazenados e nível do suporte contratado.
Outro aspecto que deve ser considerado é a flutuação de usuários durante o tempo de contratação do serviço. Como é difícil prever com exatidão esse número, a empresa deve estar ciente que pode exceder o valor de transferências de dados e acessos contratados e acabar pagando mais por isso.
Essas características fazem do SaaS o modelo ideal para pequenas e médias empresas, que estejam em seus passos iniciais e já queiram direcionar seus esforços para uma tendência mais tecnológica e atual. Considere o SaaS em sua próxima reunião de gestão de TI e realize a comparação com o modelo on premise!